Folclore
A sereia da lagoa esverdeada
Emergiu numa tarde de setembro
Entre as primeiras horas do ocaso
Trazia no corpo escamas prateadas
Reflexos, que ainda hoje eu me lembro
Por estar a lagoa em nível raso!
Entoou sua mágica canção
Espalhando um mistério pelo ar
Impregnando este ar de melodia
Seu vulto era uma sedução
Atraindo para ela, o meu olhar
Que admirado, duvidava do que via!
Fiquei imóvel...enfeitiçado
Pelo fascínio de seu visual
E a magia que nela eu desfrutei
De repente eu estava embriagado
Perdi a noção do que é real
Então, neste momento...eu acordei!
Priscila de Loureiro Coelho