Folclore

A sereia da lagoa esverdeada

Emergiu numa tarde de setembro

Entre as primeiras horas do ocaso

Trazia no corpo escamas prateadas

Reflexos, que ainda hoje eu me lembro

Por estar a lagoa em nível raso!

Entoou sua mágica canção

Espalhando um mistério pelo ar

Impregnando este ar de melodia

Seu vulto era uma sedução

Atraindo para ela, o meu olhar

Que admirado, duvidava do que via!

Fiquei imóvel...enfeitiçado

Pelo fascínio de seu visual

E a magia que nela eu desfrutei

De repente eu estava embriagado

Perdi a noção do que é real

Então, neste momento...eu acordei!

Priscila de Loureiro Coelho

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 28/01/2005
Código do texto: T2670