AMPULHETA
Boca escancarada
inexorável esganadura.
Merda! O dia não precisava
amar a noite
com tanta constância!
E nessa consciência ôntica
vou ruminando o tempo.
Um renovar sem retorno.
– Do livro FORÇA CENTRÍFUGA. Porto Alegre: Livraria e Editora P. Alegre, 2ª ed., 1979, p. 31.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/2669478