BORBOLETA PRIMEIRA
A noite avolumada adentra os pensamentos
nestas estrelas furtadas de brilho intenso
rompem o vértice alinhamento, dos sentimentos
revivendo um a um os momentos, entre os tempos
A lua costumeira, abre os braços tão inteira
afaga as saudades da borboleta primeira
aquela tão colorida que vive a eira de minha beira
a mesma que traz luz e encanto em asas certeiras
E no silêncio que me invade em gesto rouco
é tristeza muda a planar neste ar de pouco a pouco
Nestes delírios de não saber, em que se vive quase louco
que me implode em lágrimas transpiradas de sufoco
Ah...se tu soubesses como me veste o teu sorriso preguiçoso
nestas transparências de sentir de corpo volumoso
Em que me permito pertencer-te de tudo ao todo
em minhas entranhas secretas, na mente, no coração e no corpo.
De tudo em todo é o amor que lhe tenho. Te amo!