BORBOLETA PRIMEIRA


A noite avolumada adentra os pensamentos
nestas estrelas furtadas de brilho intenso
rompem o vértice alinhamento, dos sentimentos
revivendo um a um os momentos, entre os tempos

A lua costumeira, abre os braços tão inteira
afaga as saudades da borboleta primeira
aquela tão colorida que vive a eira de minha beira
a mesma que traz luz e encanto em asas certeiras

E no silêncio que me invade em gesto rouco
é tristeza muda a planar neste ar de pouco a pouco
Nestes delírios de não saber, em que se vive quase louco
que me implode em lágrimas transpiradas de sufoco

Ah...se tu soubesses como me veste o teu sorriso preguiçoso
nestas transparências de sentir de corpo volumoso
Em que me permito pertencer-te de tudo ao todo
em minhas entranhas secretas, na mente, no coração e no corpo.

De tudo em todo é o amor que lhe tenho. Te amo!





Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 12/12/2010
Código do texto: T2668346
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.