INSONIA CARNEIRINHOS

INSONIA CARNEIRINHOS

Pulo da cama,

Faz calor ...

Lá fora chove,

Fria e fina...

No solo,

A água corre de cumprido...

Toma mais um comprimido.

Olho o relógio e não vejo as horas,

Que horas será que são?

Relógio parado,

Estranha sensação...

Conto carneirinhos,

11.825 no meio deles,

Ovelhas,

Brancas na cor de neve,

Pretas e brancas as orelhas...

Pulo da cama inútil,

Continuar dormindo não consigo...

25.802,

Vou dar corda no relógio,

Que horas será que são?

Funciona relógio amigo,

Se não, se não, se não...

Cadê a chinela?

Um pé está ali,

E o outro?

O outro acolá...

Vou calça-los,

Vou chupar um cajá...

Cadê o relógio parado?

Parado não adianta...

Dormir não consigo.

Velho não reclama.

Que horas são?

Sei lá deito na cama...

34.809...

Goiânia, 12 de DEZEMBRO de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 12/12/2010
Reeditado em 12/12/2010
Código do texto: T2667003
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