Rotina como de um vulcão
Não há, nem mesmo num vulcão, Tanta fúria
De si cuspindo destruição em forma de palavras
Palavras que doem e deixam cinzentas marcas por onde tal ímpeto passou
Fabuloso esétáculo de devastação
Tudo que construimos com labor e suor
Em segundos se refaz
Nem mesmo num vulcão há tanto calor
Capaz de acender nos corações a chama inextinguível do amor
Calor que faz lacivos os pensamentos
Queimor que pode se sentir no ar
E depois de toda lava resfriada
Há rocha firme em todo lugar
Sua cinzas enriquecem o solo em torno
E com suor, labor, e o sol tão morno
Voltamos, outra vez edificar
E esperar a próxima eurupção, até quando?