Aqueles dias
Ela vem capô de fusca e o farol aceso
Eu meto o dedo na busina
E avanço o sinal.
Mas, que cretina e nem me avisa
Que tava vermelho.
Eu abro a porta e saio correndo
Dobro a esquina e faço um carnaval
Mas, quebro a cara novamente
Ao ver tanto vinho quente escorrendo
E mesmo morrendo de sede
Prefiro não beber o liquído
Cheirando azedo que sai do recipiente.