Aqueles dias

Ela vem capô de fusca e o farol aceso

Eu meto o dedo na busina

E avanço o sinal.

Mas, que cretina e nem me avisa

Que tava vermelho.

Eu abro a porta e saio correndo

Dobro a esquina e faço um carnaval

Mas, quebro a cara novamente

Ao ver tanto vinho quente escorrendo

E mesmo morrendo de sede

Prefiro não beber o liquído

Cheirando azedo que sai do recipiente.

Almeida Silva
Enviado por Almeida Silva em 11/12/2010
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