PERAMBULO NOTURNO
A madrugada fria, silenciosa,
Desperta a inquietude do par,
Que a espera deixa ansiosa,
A mais sublime flor.
A madrugada sombria,
Desperta a virtude da dama,
De tomar a atitude,
Que completa a doce fama.
A madrugada solitária,
Traz para o jardim a dor,
De viver só, sem ar,
Sem chuva, sem cor.
Essa madrugada que nasce,
Dentro de mim se esconde,
Mas a cada instante cresce.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 06/11/09.
A madrugada fria, silenciosa,
Desperta a inquietude do par,
Que a espera deixa ansiosa,
A mais sublime flor.
A madrugada sombria,
Desperta a virtude da dama,
De tomar a atitude,
Que completa a doce fama.
A madrugada solitária,
Traz para o jardim a dor,
De viver só, sem ar,
Sem chuva, sem cor.
Essa madrugada que nasce,
Dentro de mim se esconde,
Mas a cada instante cresce.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 06/11/09.