FIOS PENDENTES
Condeno-me à distância
Dos meus passos de pensar
E sigo estradas
Em coisa alguma atraentes
Em parte alguma enluaradas
São estradas de mim mesma
Extensões iminentes
Fios de vida
Das árvores em silêncio e fuga
Pendentes
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Abençoada sergipana, SARA GONÇALVES, traçando linhas de versos junto aos meus e me inundando de emoção.
Aos olhos da cartomante
Soam palavras amantes
Do palmar das mãos
Pelos fios decalcados
Tão firmes e traçados
Dentro do coração
Faziam do meu futuro
Qualquer lugar escuro
Refletindo clarão
Nas linhas da vida
Encontros e despedidas
Naquela estação
Sendo pra sempre marcada
Por mãos predestinadas
A sim ou não.