Em meio a tantos acontecimentos
num ir e vir desordenado
deixamos de sentir os momentos
que do tempo são destilados
Na desenfreada correria
esquecemos de apreciar das flores a beleza
e deixamos de acreditar na fantasia
vivendo dias e dias sem clareza
Deixamos tudo para mais tarde
nem do que é especial lembramos
tudo acontece sem alarde
por que para sobreviver paramos
O tempo passa para nós
como folhas que caem no outono
e cada dia estamos mais sós
inertes num profundo sono
O belo da vida está lá fora
nos rostos dos desconhecidos
no sorriso simples que cora
em vínculos estabelecidos
É preciso banhar-se de vida
que limpa e impulsiona o agir
ser riso e lágrima sentida
e deste mundo enfadonho fugir
É tempo de descoberta
de balanço e reflexão
época de deixar a porta aberta
e sentir o natal no coração
num ir e vir desordenado
deixamos de sentir os momentos
que do tempo são destilados
Na desenfreada correria
esquecemos de apreciar das flores a beleza
e deixamos de acreditar na fantasia
vivendo dias e dias sem clareza
Deixamos tudo para mais tarde
nem do que é especial lembramos
tudo acontece sem alarde
por que para sobreviver paramos
O tempo passa para nós
como folhas que caem no outono
e cada dia estamos mais sós
inertes num profundo sono
O belo da vida está lá fora
nos rostos dos desconhecidos
no sorriso simples que cora
em vínculos estabelecidos
É preciso banhar-se de vida
que limpa e impulsiona o agir
ser riso e lágrima sentida
e deste mundo enfadonho fugir
É tempo de descoberta
de balanço e reflexão
época de deixar a porta aberta
e sentir o natal no coração