DIANTE DO TRAVESSEIRO

E... nos confrontamos

Com nossos próprios valores,

Até que os sonhos sonhados

Já não tem mais a

Mesma intensidade.

Como um amor avassalador

Que um dia se sente

Por um alguém

Esfria, torna-se mais gelado

E depois...

Não nos diz mais respeito!

Como é estranho

O ser humano,

Esquecer o paraíso

E entregar-se ao ostracismo...

Mas diante do travesseiro

Às vezes é impossível

Conter as lágrimas

Que falam de perdas

De arrependimentos,

Do medo que se sente,

Da necessidade urgente

Que se tem:

Ser feliz...

Fazer outrem pleno!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 10/12/2010
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