Meu eu
Cada lágrima que escorre em meu rosto
é um pingo do desgosto que vem da memória.
Esboço um sorriso ironico, mas sinto um vazio
No peito, enquanto a menina dos meus olhos chora.
Sentimento canibal que por dentro me devora;
Tristeza imensa e sufocante, criatura louca e distante
De todos que habitam o mundo do lado de fora
E me olham agora, sentindo pena de mim,
E em plena a dor, eu faço um poema pro meu interior
Antecipando o meu próprio fim.