Passeio final.

E a vida rolava desde o pré-amanhecer;

e sem que o sol soubesse a lua madrugou pra ver,

aquelas vidas vagas, noturnas, de todas as pessoas

de idênticas vidas casuais.

Qual será a minha certeza, se não a morte fatal!

Quem é você, que não terá vida e morte,

como a minha igual?

O Machado, o Barbosa, o Pompéia, os Guimarães,

os Sabinos, os Rufinos entre outros,

não teriam provado desta fatalidade o gosto?

Então, banhe-se no espelho.

Não seja o eterno esteio.

Viva, nos prazeres de sua vida o meio,

pra não sentir pesada, a hora do Passeio.

Paulo Acácio
Enviado por Paulo Acácio em 10/12/2010
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