MINHA DOCE ILUSÃO
Papel, caneta nas mãos
quero escrever poesia
Pois assim, meu coração
Vai transbordar alegria...
Nessa hora, sou poeta
Viajante no infinito
Sou amante, sou profeta
Solto do peito meu grito...
Sou artista, milionário
Espalho amor pelos ares
Viajante, visionário
Navegando em sete mares...
Posso falar o que penso
Dizer o que ninguém diz
Transformo em rede, meu lenço
Sou professor, aprendiz...
Vou flutuando no espaço
Sonhando, mesmo acordado
Afago o mundo num abraço
Dou perdão, sou perdoado...
Porta vóz da esperança
Dou fim às dores do mundo
Sou adulto, sou criança
Vivo a vida num segundo...
Sou trovões, sou relâmpagos
Espalho felicidades
Semeio amor pelos campos
Planto a paz pelas cidades...
poesia é meu sossego
A paz do meu coração
O meu sonho, meu chamego
A minha doce ilusão...
E se aqui eu for julgado,
Sou o meu próprio Juíz
E com a caneta ou teclado
Sou poeta, sou feliz...