CONHAQUE
Com as mãos trêmulas e o coração saltitante,
Pego-lhe a garrafa.
Faço descer dois ou três goles
Da bebida que deveria sair rasgando,
Mas que lava o engasgo
De meia-dúzia de sentimentos presos na garganta.
Sentimentos que traem um inocente e esperançoso coração
Que na agonia de um sorriso forçado,
Aceita ainda...
Mais um gole de conhaque.