Veneno Violeta
No veneno da mágoa,
Sofre meu desnudo coração,
A flor sem olhos,
Perdida em abismos,
De cactos negros e vis,
Seda que não brilha no escuro,
Resiste há tempos,
Mas consome em fresco,
Cada pedaço de tudo que evito,
A Primavera boreal e austral e as relvas em outubro,
Lembraram-me sua face,
Aonde quer que a violeta nasça,
Aonde o Luzir é primordial,
E a água é a vivacidade das plantas,
Estará tua presença,
Vagando por entre o Ar...