Veneno Violeta

No veneno da mágoa,

Sofre meu desnudo coração,

A flor sem olhos,

Perdida em abismos,

De cactos negros e vis,

Seda que não brilha no escuro,

Resiste há tempos,

Mas consome em fresco,

Cada pedaço de tudo que evito,

A Primavera boreal e austral e as relvas em outubro,

Lembraram-me sua face,

Aonde quer que a violeta nasça,

Aonde o Luzir é primordial,

E a água é a vivacidade das plantas,

Estará tua presença,

Vagando por entre o Ar...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 09/12/2010
Código do texto: T2661431
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