Uma doce fera...

Sai dia... entra dia... e lá está ela,

Sempre bem disposta e sorridente,

Cabelo agora grisalho, vestido impecável,

Perfume gostoso e sempre contente...

Ah, o cheirinho de sua comida!

É algo indescritível, nada supera...

Tão justa e carinhosa , tão pequena

e tão grande essa doce fera!

Sabe ler meu olhar e nem adianta

Inventar...disfarçar...negar...

Sabe que estou triste

E o que irá me alegrar...

Nunca diz que está cansada,

Tem sempre uma palavra de carinho

Nas mãos traz afagos de seda...

Adoro afagar seu cabelo lisinho!...

Quando sorri, sinto que meu dia

Será de sol mesmo chovendo...

Quando se zanga e fala e fala e repete

Finjo nem perceber,

Desconverso concordando por dentro...

Mas quem sou eu e o que fazer

Sem essa meiga e doce criatura?

Que esquece dos seus problemas,

para viver os meus e me atura?

Esse doce ser, essa pequena fera,

É você minha mãe querida!

Que tem afagos tão meigos

Que curam qualquer ferida!

Deixa que hoje eu lhe diga

Do imenso amor que trago no peito...

Deixa eu dizer da minha gratidão,

Dizer que hoje lhe entendo...

Deixa que nessas poucas linhas,

Eu declare todo o meu carinho com ardor...

E beije sua fronte de rainha!

E lhe confesse esse imenso amor!...

Mary Trujillo

Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 21/06/2005
Código do texto: T26608
Copyright © 2005. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.