FANTASIA DE UM ADEUS

Não posso deixar
morrer a saudade
que um dia foi
o sonho onde
construimos uma
esperança abandonada
em um castelo sem
sua rainha.

Um castelo que
foi de cristal
onde em seu jardim
colhiamos primavera,
que enfeitiçava
todos meus movimentos
paralizando meus pensamentos
que o vento levou
como mais uma folha
caida na recordação,
adubando a esperança
de ver as petalas
de nossas fantasias
coloridas na ausencia
de um adeus

Rogério Miranda
poeta da paz