REBENTO
 
Aqui ao relento desse fogo,
Fico acurado de minha crença,
Ouvindo o lamento das frustrações,
Sem causar nenhuma desavença.
 
Sei dessas lembranças apertadas,
Ao peito rechaçado de dor,
E que se esconde neste casulo.
Neste ser fugaz e minúsculo.
 
De perdas e ganhos vive. Conjunto.
 
Então se despede deste assunto,
Começa outro sem encanto,
Falando do pranto dos pobres,
E do engano dos nobres.
 
Enfim tudo acaba
No fim do túnel, a vaga.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RASCUNHOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 13/12/09.
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 08/12/2010
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