Desconhecida

Renascida em minha poesia

Fênix de minha singular existência

Revivida de minhas vivências

Recomeço das cinzas a cada dia

E a cada despontar da aurora

Meu ser-universo se transforma

Palavras que traçam novos versos

Pegadas marcadas por novas formas

Linhas que expressam minhas fases

Versos sugados do inconsciente abissal

Minha poesia sorve de minh'alma o cálice

E desnuda o espírito imortal

Não me reconheço nessas linhas

de traços frágeis

Elas viajam em regiões de umbral

Revelam segredos perdidos

no emaranhado de meus anais.

LenaCilene
Enviado por LenaCilene em 06/12/2010
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