Desconhecida
Renascida em minha poesia
Fênix de minha singular existência
Revivida de minhas vivências
Recomeço das cinzas a cada dia
E a cada despontar da aurora
Meu ser-universo se transforma
Palavras que traçam novos versos
Pegadas marcadas por novas formas
Linhas que expressam minhas fases
Versos sugados do inconsciente abissal
Minha poesia sorve de minh'alma o cálice
E desnuda o espírito imortal
Não me reconheço nessas linhas
de traços frágeis
Elas viajam em regiões de umbral
Revelam segredos perdidos
no emaranhado de meus anais.