MENTIRAS SINCERAS
Será que você sabe o meu nome?
das muitas que sou, qualquer pronome
Um sorriso, um olhar...que de minha boca tem fome
de tudo que sou e que por fim não se consome
Um qualquer caminho, é precipício, a rasteira ponte
as mentiras que não tenho, são navalhas no horizonte
tudo são flores, redes, teias, corpos, fontes...
Qualquer dor é fria avessa ao monte, tudo se esconde!
Em nenhuma palavra que do contrário se responde
Silêncio são estampas de mentiras sinceras
nesta paz que gesticula a própria guerra
as tantas promessas em falsa terra
dos lábios quem dera
qualquer verdade que impera.