Calçadas
É na alegria fúnebre
De uma espaço vazio
Que solto minhas bolhas de sabão
Que entro em almas e concretos
Que me acordo só
Em desejos feitos de fumaça
E de graça aperto tua mão
E de longe fechas o portão
À noite, na contramão.
E quem sonha vive trancado
Em gaiolas de espinhos,
Entre gritos e entradas
Entre portas, ruas e estradas.
Na beira da vida, calçadas.