Calçadas

É na alegria fúnebre

De uma espaço vazio

Que solto minhas bolhas de sabão

Que entro em almas e concretos

Que me acordo só

Em desejos feitos de fumaça

E de graça aperto tua mão

E de longe fechas o portão

À noite, na contramão.

E quem sonha vive trancado

Em gaiolas de espinhos,

Entre gritos e entradas

Entre portas, ruas e estradas.

Na beira da vida, calçadas.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 06/12/2010
Reeditado em 09/12/2010
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