Apenas e tão somente...
E onde manterás os meus versos,
senão dentro de um passado,
enterrado em montanhas de papéis amarelos,
onde o bolor é a unica coisa viva?
Onde caberão os pequenos poemas,
além de agendas empoeiradas,
jogadas em qualquer prateleira
onde passeiam ácaros que o tempo não matou?
Há quem me diga que sim,
que o infinito teve fim
na hora em que o amor se ausentou...