Apenas e tão somente...

E onde manterás os meus versos,

senão dentro de um passado,

enterrado em montanhas de papéis amarelos,

onde o bolor é a unica coisa viva?

Onde caberão os pequenos poemas,

além de agendas empoeiradas,

jogadas em qualquer prateleira

onde passeiam ácaros que o tempo não matou?

Há quem me diga que sim,

que o infinito teve fim

na hora em que o amor se ausentou...

OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 04/12/2010
Reeditado em 31/07/2011
Código do texto: T2653611
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