Certa de um caminho
Fiz de água, vinho
Lutei pelos enganos
Brilhei em passarelas
Comi a luz de vela
Paguei pelos meus danos

Mas errei
E certamente
Fui essa duvida
Que em morada dupla
Carreguei comigo
Num céu todo vermelho
Cheio de outro caminho

E nesse meio errado
Com sede de uma volta
Fiz marcas em cada lado
Pulei naquele telhado
Que escorregava
E sorrindo me dava
O único recado

Que eu podia nascer
Ser essência
De alguém que veio
Para ter escolha
Ser luz na folha
De alguém que queira me ler

E nesse rabisco
Coloco-me inteira
Uma mente que sonha
Um amor que borbulha
Uma alma pequena

Ka Santos

Ka Santos
Enviado por Ka Santos em 04/12/2010
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