BORBOLETA AZUL


Na retina nuanças dos sonhos ainda ofertados
espelhando este amor enigmático
entre borboletas azuis de espera
e desejos ornamentos de esferas

Sorvo os delírios em gotas lacrimejadas
adormecendo nos lábios de palavras sussurradas
Em que qualquer desatino é saudade presente
nos poros que exalam um ar inocente

Toma-me de súbito no instante do impulso
a beber de mim, a paixão em repulso
Pois não me tenho além do que te cabe
o amanhã são portas que ainda não se abrem

Ama-me tão somente pelo amor que te proponho
pois de certo em realidade se tornará o sonho
Me devolva em suspiros o meu ar risonho
Pois do amor...és meu fascínio...o que mais amo.







Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 04/12/2010
Código do texto: T2653150
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