BRILHO LUNAR
Quem falou que podia?
Sentado no banco mudo,
ao brilho daquela lua nova,
ele estava com seu escudo.
Lembrando toda a glória,
do trabalhar de suas mãos aflito,
no grito penoso, escória,
toca e persegue o conflito.
A ninguém foi tão aceito,
no conceito mais perdido,
de um amor quase perfeito,
estreito na emoção sem dose.
Consolado por esse brilho,
permanece o homem imóvel.
INVITÁCION. Edinaldo Formiga. São Paulo: 05/12/09.
© 2010 by Edinaldo Formiga in PASSAGEIRA E OUTRAS.
Todos os direitos reservados a Edinaldo Severo Formiga. Não é permitido o uso sem autorização expressa do autor do texto.
Quem falou que podia?
Sentado no banco mudo,
ao brilho daquela lua nova,
ele estava com seu escudo.
Lembrando toda a glória,
do trabalhar de suas mãos aflito,
no grito penoso, escória,
toca e persegue o conflito.
A ninguém foi tão aceito,
no conceito mais perdido,
de um amor quase perfeito,
estreito na emoção sem dose.
Consolado por esse brilho,
permanece o homem imóvel.
INVITÁCION. Edinaldo Formiga. São Paulo: 05/12/09.
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