Drummond
Na ”Princesinha do Mar” uma estátua largada
Drummond de lodo e lixo a dor se converte
Na maresia salgada tristonho e inerte
A preservá-la distinta do chão até agora nada.
O bronze de sol e chuva saturado
O turista simplório se emociona
Parado e atônito fica sem saber
Tira foto e conversa com o poeta
Como se a carne ali pudesse existir
Drummond de ferro e branze, coitado!
Daquela sujeira não pode fugir.
Talvez desça do céu um ou mais garis
Para aquela estátua limpar
Valorizar não só o ferro e o bronze
Mas o poeta e os turistas que ali ainda hão de vir.
Na ”Princesinha do Mar” uma estátua largada
Drummond de lodo e lixo a dor se converte
Na maresia salgada tristonho e inerte
A preservá-la distinta do chão até agora nada.
O bronze de sol e chuva saturado
O turista simplório se emociona
Parado e atônito fica sem saber
Tira foto e conversa com o poeta
Como se a carne ali pudesse existir
Drummond de ferro e branze, coitado!
Daquela sujeira não pode fugir.
Talvez desça do céu um ou mais garis
Para aquela estátua limpar
Valorizar não só o ferro e o bronze
Mas o poeta e os turistas que ali ainda hão de vir.