Ilusão em Ter
Arruivadas silhuetas,
Franzidas fendas,
Sangue de Vinho,
Doce orvalho,
Desnudo seu corpo entorpecido,
A Natureza em teus lábios,
E sua perfeição além do imagético...
Anseio perfumado,
Entre o crepúsculo em que voeja,
Borboletas mortas,
E Infinitos delírios vivos,
Lívidos, Amargos e Vastos,
Em um esplendor Liberto,
Amanhece o ar na folha,
O Sol nasce mudo,
E as nuvens jazem ao seu lado,
A ilusão de ter novamente ou a dor de saber que não terá jamais?