O Apanhador de ilusões
O Apanhador de ilusões
Choviam estrelas dos céus,
Choviam como prantos soltos das nuvens.
Fazia frio…mas a noite era linda.
Lembro-me dos vagalumes,
iluminando ao longe o breu.
Os ventos sopravam e cantavam.
Todos escondidos sorriam,
Mas eu chorava…judo era belo,
Mas me entristecia,
Como se quando acordasse,
Não mais visse o brilho do sol.
Meus prantos deslizavam,
contornando minha face.
E eu de joelhos ao chão,
Colhia calado,
os fragmentos de meus sonhos,
da minha ilusão.
Não parecia sonho…era muito real,
Mas eu me sentait triste por dentro.
Sentia que aquele sonho não era meu,
mais eu sonhava…e chorava,
Porque era tudo perfeito,
Mas eu…não acreditava em perfeição.
Meus olhos pareciam enganados,
Pelo meu peito que sofria,
Mas diante de mim eu via,
Que tudo aquilo era belo,
mas não para mim.
Não sei se dormia,
Ou sonhava acordado,
Mas sorria por dentro sofria,
E ao longe eu via,
Que nunca eu estaria ali.
Seria sempre os olhos de quem assiste,
Mas que não faz parte, daquilo que vê.