INSPIRANDO-ME NO VENTO
Só a brisa leve nas copas das árvores infinitas
De um mundo ateu crendo em DEUS,
Percebe na crista da emoção inteira
Que me recebe num beijo teu.
Teu universo, pequeno e controverso, porém
Mágico sonho, ventando nos meus olhos.
Talvez linha vazia preenchida por
Um corpo morto, mas
Que poderia ressuscitar ao sabor de um sopro.
Sem ser forte, sou brisa e ao mesmo fim
Tormenta.
Sendo cego, posso sentir-te vento, como não
O sente o pensamento.
Inspirando-me no vento minto à rima
Que do nada e ao nada me aproxima.