Colhendo ventos.
Colhendo ventos.
As folhas secas já estão ao chão,
Bailam ao embalo dos ventos,
O orvalho que banhavam as flores,
já secaram.
E eu aqui,
Observando tudo ao meu redor,
A Construção perfeita da natureza,
Como que com tal simplicidade,
faz tudo perfeito.
Aos poucos as gotas de chuva se desprendem do céu,
O solo seco, glorificam os primeiros pingos,
Os ventos sopram para o sul,
Eles irão dar a volta no mundo.
O céu se torna cinza,
E o cheiro da terra, é o melhor perfume.
Um perfume forte, que limpa os pulmões.
Que divina harmonia da criação,
Que envolve milhares de pequenos elementos,
A chuva passa, amansam-se os ventos,
A calmaria, se torna o refrão desta melodia.
O silêncio, diante do fim do dia,
A purpura cor tingindo o céu,
Anunciando a noite.
Os ventos trazem,
As primeiras sombras,
Parecem os servos de Deus,
Trabalhando para que tudo aconteça,
E que o homem adormeça
Diante de um céu estrelado.