O alquimista
Recolho o sereno que cai das noites
Ponho no fogo, transformo-o em ouro
Para satisfazer a minha paixão
Para dar um sentido ao meu coração
Busco em uma pedra toda eternidade
Em cada filosofia, em cada alquimia
Vejo a vida em sua grandeza
Ainda que a própria me traga incerteza
Sou o vento místico que afaga o deserto
Procurando monumentos, insinuando movimentos
Para realizar esse sonho idealista
Que tanto consome esse jovem alquimista