Abrigo

Se me amas, mostra-me a face

Não escondas o teu querer

Não removas do peito tal cálice

Não espere que a lua desfile suas fases

Se me queres, mostra-me o teu ser

E removas do teu dizer todos os quases

Se me desejas, que seja agora

Enquanto o mel da tua boca ainda sinto

E o teu olhar sobre o meu ainda vigora

Se, querido, ainda te desperto

Não deixes que o trilho

Se transforme em labarinto

Devolve-me a certeza

De que és meu verdadeiro abrigo.

LenaCilene
Enviado por LenaCilene em 02/12/2010
Reeditado em 17/08/2013
Código do texto: T2648507
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