Mamulengo Amor
O coração na batida frenética do frevo
Mirando os passos, traços falsos pelo chão
Querendo um tempo para ter, em mim, teu dengo
Eu, Mamulengo, dançando na multidão
E as suas mãos que me controlam, calçam luvas
Os guarda-chuvas já não protegem do sol
Pois é verão, é o que meu corpo sente
Um fogo quente nesta festa, meu Seol
Nas pedras históricas do centro de Olinda
Achei tão linda passista que não quis
Acompanhar-me no embalo dos meus sonhos
Fazer bisonho Mamulengo mais feliz.