DOR

Meu coração agora

sangra

uma dor

profunda,

escarlate

Meu coração padece de uma dor que

goteja

um sangue

que não existe

Meu coração

se entristece por um amor

que

persiste

Meu coração pede reclama

esbraseia por um amor

frio

e

triste

Meu coração esmaecido,

descamba

e

chora,

e

finge que você não existe.

A minha dor

sem cor, agora

te ignora,

finjo

não

ser

triste.

Brasília - DF, 2010.

Do imaginário poético.

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 01/12/2010
Reeditado em 22/07/2016
Código do texto: T2647967
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