DOR
Meu coração agora
sangra
uma dor
profunda,
escarlate
Meu coração padece de uma dor que
goteja
um sangue
que não existe
Meu coração
se entristece por um amor
que
persiste
Meu coração pede reclama
esbraseia por um amor
frio
e
triste
Meu coração esmaecido,
descamba
e
chora,
e
finge que você não existe.
A minha dor
sem cor, agora
te ignora,
finjo
não
ser
triste.
Brasília - DF, 2010.
Do imaginário poético.