Limites da Alma


Quisera eu ter o esplendor do olhar,
o som delicado dos versos desencontrados
a musicalidade da acústica do amor

Da minha sensibilidade,
transformar em serenas vibrações
filamentos germinados na emoção,
chegando a transparência da água
que se destaca dos meus olhos

Dividir meus limites com os delírios
de cada sonho guardado,
lançando-me as vontades ousadas
das emoções sentidas

Vestir-me de suspeitas,
aceitando os sinais vitais
esquecida e perdida
como náufraga nesse oceano
que insisto em navegar



Conceição Bentes
        01/12/10

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 01/12/2010
Código do texto: T2647954
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