Na minha jangada me deito
Na minha jangada me deito
E lá deixo levar
Na corrente sem corrente
Do rio que está a secar
Agora só resta lama
Da água que lá morou
Nas margens já não há arvores
Porque o tempo, as derrubou
Na minha jangada me deito
E lá me deixo levar
Pelo vento que vai soprando
Sempre sempre, sem parar
Na minha jangada me deito
Até onde, me levar...