poesia DO HOMEM DE NEGÓCIO...

“Seja em que poesia for, o caos deve transparecer sob o véu cerrado da ordem.”

Novalis, Friedrich

No jardim da casa grande da avenida central

um homem sisudo caminha prá lá e prá cá...

Na cabeça, equilibra os problemas do mundo.

No olhar, nem um pouco do verde da ramagem.

O vento que sopra não faz sopro no seu rosto.

Apenas incomoda a inquietude negocial que

ele trás sempre nos ombros e no semblante...

Caso de quem há muito se tornou impassível.

Nos momentos em que há um pouco de calma

pesam no corpo e na alma os martírios da vida.

As alegrias não vividas e a saudade infinita

do tempo que passou e não volta jamais,

passam agora voando,

se segurando nas asas

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 01/12/2010
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