O homem com suas leis,
com uma justiça de olhos vedados
para a verdade,
nunca ira proibir
o amor se espalhar
em um pomar que oferece
seus frutos,
e nunca conseguira
proibir um pássaro
se alimentar
de suas frutas,
acusando-o de furto...
O homem polui o rio,
mas não sua nascente,
suja a praia,
mas não o oceano,
polui o ar, mas não
consegue sujar uma
estrela com sua ganância,
compra tudo com as riquezas
tiradas de Deus, que deixou
na terra para seus filhos,
mas não compra a vida
e nem levara para o tumulo
sua riqueza podre...
O homem dentro da lei do egoísmo
onde não existe lei,
não consegue ofuscar o brilho
das estrelas, e nem proibira
os anjos, visitarem a terra
para abençoar seus filhos
que procuram Deus.
O Homem com sua inteligência
medíocre, não consegue controlar
a manifestação da natureza,
que destrói o que o homem
se apropriou, construindo
suas ilusões que viram
lagrimas de um povo
que teme Deus.
Este pobre homem
que pensa ser o todo
poderoso, se esconde
quando Deus se manifesta
enviando um dilúvio
cobrindo suas terras
de água...
Cadê o poder do homem
quando um terremoto
separa o chão
levando para as profundezas
da terra,
a arrogância que vira cinzas.
Rogério Miranda
poeta da paz