SÓ NÓS

Quanta saudade que trago escondida

Pois não há o que impeça que seja sentida

Meu rosto não deixa ela ser exibida

A coisa é tão forte que não é resistida

Mesmo assim eu mantenho a sequência

Mostrando o não sentir com aparência

Enganando sem nenhuma transparência

Não revelando a tão grande vivência

Vivência de momentos que são sagrados

Na intimidade dos ouvidos gravados

Na memória visual da mente filmados

E nos recônditos intrísecos guardados

E continuar a conduzir o desconhecido

Que não venha a se tornar conhecido

Que seja apenas a idéia de um amigo induzido

Que por mim sempre será trazido

Por quem eu faço que mal conheço

Que o nome eu desconheço

Mas só nós de tudo sabemos

O quanto nos reconhecemos...

Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 15/10/2006
Reeditado em 15/10/2006
Código do texto: T264629
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