SÓ NÓS
Quanta saudade que trago escondida
Pois não há o que impeça que seja sentida
Meu rosto não deixa ela ser exibida
A coisa é tão forte que não é resistida
Mesmo assim eu mantenho a sequência
Mostrando o não sentir com aparência
Enganando sem nenhuma transparência
Não revelando a tão grande vivência
Vivência de momentos que são sagrados
Na intimidade dos ouvidos gravados
Na memória visual da mente filmados
E nos recônditos intrísecos guardados
E continuar a conduzir o desconhecido
Que não venha a se tornar conhecido
Que seja apenas a idéia de um amigo induzido
Que por mim sempre será trazido
Por quem eu faço que mal conheço
Que o nome eu desconheço
Mas só nós de tudo sabemos
O quanto nos reconhecemos...