Quando o sorriso não fecha a porta

Não há retratos, só magoa.

Com o som dos passos na esquina

A dor no peito se alastra

E a lagrima no rosto, por sina.

Tão vazia aquela cama

Onde quem já amou

A deixou mais fria

Mais se perde um pouco, todo dia.

Quando o frio abraça lentamente

E no clamar fúnebre de uma porta

Lembrando os abraços de outros dias

O vem e vai, a porta e a alegria.

Tornou-se magoa e nostalgia.

E sem valia são aqueles dias

Que o abrir da porta se refazia.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 30/11/2010
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