Des/compasso
Tal escrito do poeta
Ao mais nobre vinho senil.
Desencantou recordações d’alma
Fez ter, o mesmo efeito sutil.
Percorreu as veias a debelar
Num repente, o líquido
Colorido e embriagador.
Na taça de vinho mais atraente,
Faz-se do simples, o verso eloqüente
Do homem, um poeta sonhador!