TEMPESTADE HUMANA
Senhor, acalma a minha tempestade
Acalma, Senhor, todas as tempestades
Principalmente aquelas que tanto me sacodem
Aquelas que nem sempre são minhas
Ao tempo em que as considero minhas
Ou, por outra, não vêm de mim
Mas podem ser por mim.
Acalma, Senhor, todos os ânimos
Faz-me ponto de concórdia
Como fizeste do imenso mar bravio.
Serena-me o espírito sofrido
Na tua paz, Senhor, na tua paz completa.
Dá-me a reflexão exata
Para encontrar a fórmula certa
Do conviver em ti, Senhor,
E abranger os meus entes queridos.
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 27.
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