Devolva-me

Busco incansavelmente o frescor do novo

Desespera-me a mesmice vivida

Todo esse marasmo mata-me dia a dia.

Gostaria que os sentimentos continuassem os mesmos

Porém, sinto muito... Não é possível

Sinto-me desprendida, quase intocável.

Percebo a persistência, quase desmedida.

Em busca de uma alma já perdida

Um esforço inútil, já não posso tocá-la.

Mesmo seu perfume, já não se faz presente.

Sinto por ti, sinto por mim, sinto por nós.

Permitiu sufocar todo amor existente

Fez pouco do meu amor inocente

Sinto falta do que foi

O hoje não me trás alegria

Por Deus, anjo meu.

Encontre onde deixou o coração

Que um dia, cada uma de suas partículas.

Pertenciam a ti

E hoje o que sinto muito me entristece.

Quanto mais te sinto próximo

Mas tenho certeza de sua distancia

E aquele frio que sinto na alma

De ter sempre a maldita certeza

De que por mais que eu queira negar

Que nunca será somente meu.

Elisa Troni
Enviado por Elisa Troni em 29/11/2010
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