Temo, Nina, tudo do nada,
pois nada é certo e sabido
a não ser o já percorrido
caminho da vida passada
com tudo do certo e sabido
de coisas boas ou más
que nos hão acontecido
e fomos deixando pra trás...
Mas temo, Nina, a fraqueza
do meu corpo que nada é
do que d'antes era de firmeza
e saude... de ousadia até...
Temo, sim, Nina, não nego,
a velhice que se aproxima.
Só tua companhia me anima
Teu coração, meu aconchego...