VERSO DE POEMA
Eu fecho os olhos
E vejo o barco balançando
Num som infindo de águas calmas
Eu abro os olhos pra enxergar o verdejante
O sol, o resto desta tarde
As minhas mãos estão mais quentes
E os sentimentos num intenso ir e vir
E no desenrolar da cena
Só cabe um verso de poema
Tento não quebrar a melodia
Ou o cristal da geladeira
Encho o meu copo desse líquido
Que me embriaga
E mata a sede
E lava a alma
E me refresca o pensamento
Eu sinto o vento outra vez
Embaraçar os meus cabelos
Se esvair sem compromisso
Só mal dar tempo de dizer
Mais um sussurro, um burburinho
Mas é tudo passageiro
Eu tenho pressa
É como o vento balançando
O barco, o mar, o verdejante
A melodia, a cena, o poema.