CLAMOR
Clamo por teu reaparecimento
Como a terra seca clama por chuva
És combustível puro pro meu ser
Preenches minha cruel lacuna.
Oxalá estejas a andar como penso
Ou afundas em coisas ilusórias?
Qualquer que seja teu estado
Aqui estou a te acolher
Não é somente porque me complementas
Porque me conquistaste, bem o sabes.
E todo este estado de coisas
Por qual intermédio o tenho
Senão, por Cristo, o maior?
Dá-me Ele todo discernimento
Capaz de avaliar tua falta.
Por ambos clamam meus dignos pensamentos
E a vontade tamanha de tê-los sempre!!!
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 27.
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