DERRAMAR-SE...
Dor na alma, vontade de chorar
De medir a minha pequenês
(Como se isso fosse possível...)
Quem sabe esquecer de vez os meus desatinos...
Deixar de lado os meus sonhos mais valiosos...
Voltar a ter nos braços o meu menino...
Ah, força que faz embrutecer
Cada centímetro ou cada milímetro do meu corpo
Tempo de discórdia, de luta entre o bem e o mal
Insensatez que se derrama feito líquido fétido
Expulso das entranhas expostas ao mundo...
Quem dera tudo se transformasse num tempo apenas lépido.
Dor na alma, vontade só de chorar...
Glaucia Ribeiro (28/11/2010)