ROUBO

Roubaram o meu direito a liberdade

Roubaram a minha humanidade

Roubaram o meu direito de Ser Mais

Roubaram o meu direito de ter paz

Não só roubaram, como ainda roubam de mim

Este roubo que parece não ter fim

Roubam, e em seguida estendem a mão

Generosidade que não passa de ilusão

Que assola o pequeno camponês

Enriquecendo os cofres do burguês

Exploram sem pudor o operário

Proletário! Proletário!

Estão furtando a tua alma

E a vendem por um tostão furado

T S Oliveira
Enviado por T S Oliveira em 28/11/2010
Código do texto: T2642160
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