LÍNGUA DE POESIA


Que me apontes a resposta, qualquer inerte sabedoria
pois ostentas qualquer sorte...o amor em artilharia
Não sei se posso versejar entre ironias
qualquer palavra bandida em vã teoria
destilando mel em veneno em língua de poesia
Na garganta arranhada em sensibilidade pela agonia
em tantos sabores a sorver a minha estranha mania
Falar-te amor, seria retumbante ortografia
Se o que sinto implode as letras em árdua caligrafia
pulso o impulso da vertigem alarmante em malícia
desejando-te cobiçosa os atos em galhardia
Toma-me num gole profundo a própria alegria
pois não há quem de ti se disponha maior harmonia
e quem te enfeite as noites solitárias e as artimanhas do dia
Pois o que te proponho vai além de qualquer filosofia
é mais que parceria,tampouco é fantasia,...
é amor sem analogia...coração em taquicardia
são flores eternas de intensa alegria.



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 27/11/2010
Código do texto: T2640912
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