Por escrever.

Não por crimes ou castigos

esses não são verdadeiros motivos,

talvez por orgulho mas não preconceito,

quem sabe fruto de algum receio?

Não por amor e ódio,

tais já não removem o ócio.

Não à razão ou à loucura,

para transformar sua alma em pura.

Não por ser tórrido como o inverno,

sendo do céu um subalterno.

Nem por ser gélido como o verão,

tão quente por fora, por dentro não.

O maior motivo para escrever

sempre será para não se deixar de ser.

Eduarda Daibert
Enviado por Eduarda Daibert em 27/11/2010
Código do texto: T2640700
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